sexta-feira, abril 29, 2005

Como um animal para o Matadouro...

Meus confrades, isto não é um grito de ajuda, é só uma confissão, sinto-me como um animal no corredor para o matadouro...
Conto os minutos para o jantar... e par ao reencontro... lembram.se do Closer? e que encontro-closer vai ser.. meus amigos... vão haver mortes e feridos.

resta-me pedir-vos que rezem por mim :D

vai ser bonito vai.. ai mas vai ser muuuuuito bonito... eu vou gostar... EU VOU!

ehehe

te jaze a todos

Dói-me o coração...

quinta-feira, abril 21, 2005

ex- por inaugurar

ex- por inaugurar

Hoje todos nós voltámos a falar na música e no filme que nos arrancou as lagrimas e os abraços. Gostava de sentir que todos eramos felizes e que nos sentiamos realizados.
Gostava que os sorrisos que por tantas vezes ansiamos, fossem partilhados com alguém... que esteja ao nosso lado.
Gostava de pensar que quando se gosta de alguém as coisas têm de ser simples e simplificadas. sei que o joão concorda comigo. Sei que a vida é demasiado curta, que cada dia que passa não só é mais um... como também é menos um.
Posso estar muito enganado... mas é o momento... acima de que tudo o que interessa! é lutar-mos por fazer este momento um bom momento... e lutar-mos apra que todos o sejam. É ser-se egoísta, porque só o sendo que faz sentido partilhar... só assim é que faz a diferença. É ser.mos honestos com nós próprios e com quem gostamos... por quem somos capazes de fazer tudo e ir mais longe! Com quem não csguimos estar chateados, com quem nos preocupamos se está a sorrir, senão está! Em quem muitas vezes pensamos antes de nós... por quem estamos dispostos a abdicar de coisas... e sem fazer disso um sacrificio... mas sim um sorriso! e por quem suspiramos.
Espero que isto ajude... caso alguem precise de ajuda... é isto que distingue se devemos lutar ou nao! se devemso achar que vale a pena ou nao... e senão valer! Então estaremos também cá semrpe nós para aparvalhar, ir a jogos de futebol, ir jogar bowling, jantar com um urso de peluche ou ir fazer uam visita ás estrelas que moram por cima do penedo de fajão!
A todos... e a ti amiguinha****[[[]]]

quarta-feira, abril 20, 2005

Passado

Fui agora mexer nas tuas cartas.

Quem pudesse voltar a acreditar
Nessas palavras doidas e transidas
De febre no delírio da paixão
Que arrastaram num sonho as nossas vidas
Misturando-as na mesma reacção!

Aqui há um juramento além da morte.
Ali dizes que vens logo à noitinha;
E um cheiro a vinho e a fruta – Que doidice!,
Paira naquele quarto de hotel
Onde fiquei três dias e três noites
Esquecido de tudo à tua espera!

Estávamos em Março; Primavera.

Nesta um abraço ainda cinge e aperta
Meu corpo vibrante,
E ali rasga o papel o teu ciúme
Num beijo sensualíssimo de amante.

Além, mais alto, impões que te apareça
– E a noite era uma noite muito fria!

Tanta carta a falar do nosso amor,
Tanta coisa que morre e nem nos deixa
Sequer um vago som de simpatia?

O que eu chorei quando esta recebi,
Esta que diz: «Não volto a procurar-te.»
E atrás de ti segui por toda a parte,
Até que te encontrei; e ardentemente
Voltámos à loucura que findou.

Como é que a gente pode mudar tanto
Sem sentir pela hora que passou
– Por essa hora linda de prazer,
Uma saudade, um pormenor qualquer
– Ficarmos alheados ou suspensos –
Uma tristeza, uma tremura, um ai
Que nasce e vai morrer lá onde a realidade
Começa e não acaba e nunca expira?...

Não leias estes versos. Tudo isto,
Tudo isto, afinal, é só mentira.

in Canções
António Botto

Hino oficial #2 (mas neste n é preciso levantarem-se)

A par deste aqui, apresento um outro que se tornou hino destas paragens...

Estou em crer que esta ainda nos arrepia a todos

Beijinhos :P

quarta-feira, abril 13, 2005

Vai um lobby???

Com o fim de semana que se aproxima... que tal um lobby do sotão????



LOL

quinta-feira, abril 07, 2005

Uns têm tudo outros não têm nada

Amigos... acabei de bater com o cotovelo com tal violência... que axo que está irremediavalmente dorido...
a vida é mto injusta :P

porquê?! perguntem ao manel... ele explica...

Esta manhã acordei mais aliviado.

porque é convosco e não com outros... é neste blog que posto!

Esta manhã acordei mais aliviado.
Esta noite custou a adormecer… custou tanto adormecer… adormecer a saber o que tinha acabado de dizer…
Tomei ontem, porventura, a decisão mais difícil da minha vida. Deixar de seguir o mesmo caminho que tu, não foi nada fácil…


Mas acordei esta manhã aliviado. Sei que serás feliz. Sei que poderás finalmente ser feliz.
Deixo de ser um entrave à tua vida, deixar-te-ei seguir… em paz, no teu caminho.

Não vou esquecer nunca os abraços, os sorrisos, a palavras e os sonhos nestes anos passados a dois. Não vou – não quero – esquecer, fechar num cofre e não lembrar mais, os segundos felizes que fomos. Vou deixar aqui, bem junto a mim, bem perto de mim, num lugar fechadinho só teu.
Quero guardar para sempre a luz dos teus olhos, a alegria do teu sorriso e, por isso, deixo tudo por aqui...
Parti ao inicio desta noite e não sei sequer se volto. Vigiarei de longe, ao longe, os teus passos, a tua felicidade tão merecida.
Parti, ao inicio desta noite, sabendo que tudo fiz, tudo dei, lutei até ao fim das minhas forças, mas escolhemos caminhos diferentes.
Deixo-te agora todo o tempo e espaço do mundo para ti, para viveres a tua vida, aquela que não quiseste viver comigo, mas que sei que será tão feliz quanto a minha.
Parti, ao inicio desta noite, para um lugar não distante do teu, mas diferente. Não seremos mais um só, mas não deixámos de ser o que vivemos.
Parti, ao inicio desta noite, sabendo que te amei com todas as minhas forças e que mais não era humanamente possível.


...continua... noutras paragens distantes...

quarta-feira, abril 06, 2005

Lisboa que amanhece

Cansados vão os corpos para casa
dos ritmos imitados de outra dança
a noite finge ser
ainda uma criança
de olhos na lua
com a sua
cegueira da razão e do desejo

A noite é cega e as sombras de Lisboa
são da cidade branca a escura face
Lisboa é mãe solteira
amou como se fossea mais indefesa
princesa
que as trevas algum dia coroaram

Não sei se dura sempre esse teu beijo
ou apenas o que resta desta noite
o vento enfim parou
já mal o vejo
por sobre o Tejo
e já tudo pode ser
tudo aquilo que parece
na Lisboa que amanhece

O Tejo que reflecte o dia à solta
à noite é prisioneiro dos olhares
ao cais dos miradouros
vão chegando dos bares
os navegantes
amantes
das teias que o amor e o fumo tecem
E o Necas que julgou que era cantora
que as dádivas da noite são eternas
mal chega a madrugadatem que rapar as pernas
para que o dia não traia
Dietrichs que não foram nem Marlenes

Não sei se dura sempre esse teu beijo
ou apenas o que resta desta noite
o vento enfim parou
já mal o vejo
por sobre o Tejo
e já tudo pode ser tudo aquilo que parece
na Lisboa que amanhece

Em sonhos, é sabido, não se morre
aliás essa é a única vantagem
de, após o vão trabalho
o povo ir de viagemao sono fundo
fecundo
em glórias e terrores e venturas
E ai de quem acorda estremunhado
espreitando pela fresta a ver se é dia
a esse as ansiedades
ditam sentenças friamente ao ouvido
ruído
que a noite, a seu costume, transfigura

Não sei se dura sempre esse teu beijo
ou apenas o que resta desta noite
o vento enfim parou
já mal o vejo
por sobre o Tejo
e já tudo pode ser tudo aquilo que parece
na Lisboa que amanhece

Sergio Godinho

sábado, abril 02, 2005

Novas Experiências

Amanhã 19h... vocês as duas... já sabem!!! Be Prepared!

sexta-feira, abril 01, 2005

O Dia que amanhace, e o Verão que desperta

Na manhã em que acordamos para um dia cheio de sol, em que a praia nos convida a um passeio, o mar a um banho de energia e sal, o calor que aperta e vai anunciando um Verão cada vez mais perto... Como todos os bons dias, os maus também nascem, mas não são eternos. Gosto de ficar com os momentos felizes na garganta, aqueles que gritámos bem alto, mesmo que para dentro de nós mesmos.
Porque sei que o por do sol no penedo não morreu, porque sei que a marina não deixou de ter vanilla caramel e brownnie, porque o mar não partiu para longe, porque a peninha não fugiu, porque não dexámos de estar cá... Porque tantas e tantas dores e feridas nascem e saram todos os dias, e haverão tantas não têm cura; esta, não é nem será nada. E não, não há conselhos que custem ouvir, porque todos eles nos fazem ver o Mundo e abrir os olhos para ele.
As arvores a que subi não deixaram de me receber, a brisa não deixou de soprar os cheiros e perfumes que o calor despertou nesse tão intimo Alentejo. O xisto que trago ainda preso às botas não se transformou em pó nem partiu...
como todos os ciclos se abrem, também fecham, e novos sois como dias, nascem a cada instante, em cada parte do mundo. Porque não deixa de girar em torno de si mesmo, o Mundo não deixa de nos maravilhar todos os dias com o seu poder mágico.

Não deixei de te querer, doce paixão. Nâo deixei de querer partir à aventura para longe e voltar contigo.

Mas porque "tu" serás sempre alguém prestes a chegar...